Escrevi um texto ( http://novavidanoreino.blogspot.com.br/2012/03/aos-pais.html ) onde coloco que os bebês não nascem com
um
“manual de instrução”
Pais despreparados,que ao
engravidarem de seus bebês não buscarem com antecedência um conhecimento de
como fazê-lo, mal saberão trocar suas fraldas.
Aliás, criar uma criança é muito mais complexo do que se imagina. Não basta saber atender as necessidades
físicas como as fraldas, a hora certa de alimentar e qual alimento certo
naquela etapa de vida. Não basta manter
limpo e bem vestido o seu bebê, com lacinhos e tênis “all star”. Os pais precisam planejar a educação que
darão a essa criança antes mesmo de gerá-la.
Precisam pensar em comum acordo como direcionar a educação dela e como
irão proceder juntos. É vital que haja
um “combinado” entre os pais e um respeitar a opinião do outro com relação aos
“combinados”.
Embora muito pequenas, as
crianças percebem o que se passa ao seu redor através dos sentidos
sensoriais. Ela nasce pronta para sentir
o paladar dos alimentos, sentir o cheiro das coisas ao seu redor, sentir as
diferentes texturas do que a rodeia bem como ver, ouvir.
Estão aptas a perceber o
relacionamento dos pais um com o outro e dos dois em relação a ela.
A criança forma seu conhecimento
do mundo através desses sentidos que são captados pela células sensoriais e em
seguida interpretados pelo cérebro. Assim acontece a aprendizagem do ser humano
e com ela a formação do seu caráter.
Caráter
A formação do caráter do ser
humano acontece quando ao perceber o mundo em que vive, (os
hábitos das pessoas e locais em que ela convive) ela implementa decisões
positivas ou não, corretas ou não para
sua formação.
Eis aí, a importância das
escolhas que os adultos que a cercam fazem ao se comportarem diante da criança; a importância dos espaços que frequentamos com as crianças e
das nossas posturas diante dos fatos diários que ocorrem em nossas vidas.
Resumindo, somos responsáveis
diretamente por essa formação do caráter de nossos filhos ou das crianças que
nos cercam como sobrinhos, alunos etc.
Crianças confusas e inseguras.
Quando os pais não decidem os
“combinados” ou não respeitam os “combinados” sobre a criação de seus filhos,
poderão estar criando uma criança
insegura, indecisa, medrosa diante das situações que ela irá vivenciar por toda
vida.
Crianças manipuladoras.
Pais que discutem, brigam, se
agridem com palavras na frente da criança sobre a educação que dão a ela, estão
permitindo que ela perceba suas fraquezas pessoais com relação a educação dela.
(mamãe disse que pode, papai disse que não) e podem se tornar crianças
manipuladoras para conseguir seus objetivos.
Conheci crianças que faziam
“joguinhos” com pai e mãe e tornavam suas vidas em um caos. Colocavam um contra o outro e ficavam
satisfeita quando os via brigar.
Separação dos pais.
Parece exagero, mas não é. A discordância de um casal sobre a criação de
filhos, já levou um dos dois a agredir a criança ou submetê-la a castigos
irracionais, (para impor sua autoridade) fazendo com que o outro cônjuge se
separasse para não ver a criança sofrer.
Crianças não contribuem para a separação dos pais.
Na realidade não é a criança que
separa o casal, como o título dessa mensagem; mas o casal se separa em função
das discórdias causadas pela falta de amadurecimento na criação deles.
O desgaste pela discordância é
inevitável e acaba entristecendo um ao outro a ponto de achar que não vai valer
à pena estarem juntos.
Repensando os “combinados”:
Queridos, conversem um com o outro, elaborando uma
lista entre os dois, daquilo que os dois concordam, do que acham importante
para a criação dos filhos. No que
discordam, cheguem a um consenso. O que
não pode acontecer é discutirem e discordarem na frente dos filhos ou de outras
pessoas sobre suas atitudes ou forma de conduzir a educação. Também não pode
acontecer de um desautorizar o outro na frente da criança. Na nora da discordância, chame seu cônjuge
num canto e só os dois entrem em acordo sobre o assunto.
Peçam perdão um ao outro caso
isso tenha acontecido e comecem novamente do zero.
Carinhosamente,
Soraya Barros
leia também:
“Irai-vos, e não pequeis; não se
ponha o sol sobre a vossa ira.
Não deis lugar ao diabo.
Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.
Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós,
Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”
Efésios 4:26-32
Não deis lugar ao diabo.
Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.
Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós,
Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”
Efésios 4:26-32
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